Provedor de Justiça assinala o Dia Internacional em Memória do Comércio de Escravos e sua Abolição

Há 225 anos atrás o mundo assistiu ao início de uma rebelião protagonizada pelos escravos da colónia francesa de São Domingos (Havai), os quais reclamavam o fim da sua condição de total sujeição e dependência. Corria, portanto, o ano de 1791 quando as pessoas, descendentes do relacionamento de colonos com as mulheres indígenas, exigiram o reconhecimento dos direitos que lhe assistiam. Treze anos depois, o seu objetivo foi alcançado e aqueles que tinham a pele mais escura deixaram de ser tratados como coisas passíveis de venda e de troca.
Para assinalar esta efeméride, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) instituiu o dia 23 de agosto como o Dia Internacional em Memória do Comércio de Escravos e sua Abolição. O Provedor de Justiça, defensor dos direitos humanos, associa-se à evocação da data e presta o seu tributo a todos aqueles que, no passado e no presente, se empenharam para que todas as pessoas fossem tratadas condignamente e como seres iguais.