Provedor de Justiça assinala Dia Internacional dos Migrantes

A história da humanidade enriquece-se com as estórias dos seus migrantes. Foram muitas as pessoas que, no passado e no presente, partiram (e partem), não raras vezes, rumo ao desconhecido. Move-os a esperança de um futuro melhor, a atração de um novo desafio profissional ou tão-somente a necessidade de prover à subsistência da sua família. No país de destino, porém, nem sempre encontram as condições que lhes prometeram e, mais do que trabalho, deparam-se com a exploração laboral, vivendo no mais puro retrato da indignidade. Sem salário. Sem casa. Sem comida.
Múltiplas são as línguas que se ouvem na nossa comunidade, pois diversas são as nacionalidades daqueles que procuram, no Estado português, o acolhimento, a segurança e o trabalho que lhes escapou na sua origem. Temos – todos e cada um de nós –, pois, tudo fazer para que os direitos dos imigrantes sejam respeitados. E, quando tal não sucede, temos o dever de agir, lembrando que os direitos humanos não têm uma língua, uma raça, uma nacionalidade.
Hoje comemora-se o 25.º aniversário da Convenção Internacional sobre a Proteção dos Direitos de Todos os Trabalhadores Migrantes e Membros das suas Famílias. Aproveitando esta efeméride, o Provedor de Justiça presta a sua homenagem a todas as pessoas – homens, mulheres e crianças – que, mais do que a fronteira da sua pátria, atravessaram mares, montanhas e desertos para, no estrangeiro – que, para muitas, é Portugal –, procurar o sustento do dia-a-dia e a sua realização profissional.
2015-12-18