Provedor de Justiça assinala o Dia Internacional para a Abolição da Escravatura

Os episódios de exploração e de tráfico – para os mais diversos fins – de seres humanos não fazem apenas parte do passado. Nos nossos dias encontramos, ainda, relatos de homens, mulheres e crianças que são tratados como fossem bens materiais. Pessoas que, vendo a sua liberdade restringida ou mesmo anulada, são tratadas como se fossem coisas, com um total desrespeito pelos seus direitos.

O Provedor de Justiça, defensor dos direitos humanos, evoca o Dia Internacional para a Abolição da Escravatura, lembrando que as diferenças – de cor, de nacionalidade, de género e de crença, só para enumerar algumas – que nos caracterizam não podem, em circunstância alguma, ditar que olhemos para o “outro” como se ele estivesse despojado da sua dignidade. Como se ele estivesse despojado da sua humanidade. Este órgão do Estado assinala, também, e de um jeito forte, o empenho de todas as pessoas que, de forma abnegada, no passado e no presente, se esforçaram e se esforçam, para acabar com o monstruoso, ofensivo e intolerável fenómeno que é a escravatura.