Secretário de Estado da Cultura aceita sugestões do Provedor

O secretário de Estado da Cultura acolheu as observações e sugestões do Provedor de Justiça, Alfredo José de Sousa, a respeito das novas regras que discriminavam os guias-intérpretes no ingresso em museus e palácios nacionais.
O facto de se preverem condições menos favoráveis para o acesso em visitas guiadas, obrigadas a marcação prévia, por mais bem intencionado que fosse no propósito, constituía uma séria discriminação.
Com efeito, um grupo de visitantes mais numeroso, mas sem guia, poderia aceder de imediato, sem contingente nem precedência de marcação.
Tratava-se dos museus sob administração do Instituto da Conservação e Museus, IP, e dos palácios e outros monumentos sob administração do Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico, IP, atualmente, em vias de fusão na Direção-Geral do Património Cultural.
Nada impede, porém que se estabeleçam regras de ingresso a fim de impedir fortes concentrações no interior dos espaços culturais, as quais prejudicam os visitantes individuais e podem comprometer os níveis de segurança.
Nas considerações apresentadas pelo Provedor de Justiça ao Secretário de Estado da Cultura fazia-se um breve levantamento das condições de ingresso em espaços museológicos ou monumentais de forte atração turística, como o Museu do Prado, em Madrid, ou a Torre Eiffel, em Paris, dando-se conta de não ocorrer nenhuma discriminação contra as visitas guiadas por profissionais.

 

Nota de imprensa de 15 de Março de 2012
 

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